Mesmo recebendo milhares de visitantes todos os anos, Bonito (MS) destaca-se no turismo mundial por coordenar ações que buscam interferência mínima do homem. |
O aumento da visitação em áreas naturais pode interferir no delicado equilíbrio entre animais e plantas, afetando negativamente a diversidade das espécies e suas relações ecológicas, aumentando o nível de estresse, gerando doenças ou reduzindo populações naturais. Assim tem sido em diferentes partes do mundo, seja em países africanos com gorilas, seja no Mar Vermelho com peixes, seja com iguanas em Galápagos, seja nas geladas áreas da Antártida com pinguins.
Em Bonito (MS) não é diferente. Embora muito se fale da sustentabilidade e do ecoturismo da região, os primeiros sinais de sobrecarga começam a aparecer a pedem novas medidas de gestão ambiental. Estudos recentes tendo peixes como indicadores apontam perdas de biodiversidade, provavelmente decorrentes do excesso de visitação em locais frágeis.
Espécies de peixes, aves invertebrados aquáticas funcionam como “termômetros” do ambiente. Se alguma população aumenta, diminui ou desaparece da área, algo de errado pode estar acontecendo com os rios.
O conhecimento pelo Projeto Peixes de Bonito contribui com os órgãos de fiscalização e controle ambiental na gestão e recuperação da integridade dos ecossistemas aquáticos na Serra da Bodoquena. Clique aqui para conhecer mais sobre o projeto.