O canto e a exuberância das araras-azuis encantam os turistas que visitam as fazendas do Pantanal de Mato Grosso do Sul.
A espécie, que já correu risco de extinção, não está mais ameaçada graças a ações ambientaisdesenvolvidas para a preservação da biodiversidade do bioma.
O projeto “Arara Azul”, criado pela bióloga Neiva Guedes, é uma dessas ações. Os técnicos do projeto trabalham com o manejo e recuperação de ninhosnaturais e com a instalação e manutenção de ninhos artificiais.
Segundo ela, já foram registrados 413 ninhos naturais no Pantanal sul-mato-grossense e já foram instalados 267 artificiais. Todos são monitorados pelos técnicos do projeto.
O “Arara Azul” já dura 25 anos. Segundo a bióloga, quando a pesquisa começou, existiam pouco mais de 1,5 mil araras-azuis no Pantanal. Atualmente, estima-se que sejam sejam mais de 5 mil.
No Refúgio Ecológico Caiman, localizado em Miranda, a 203 km de Campo Grande, os turistas podem acompanhar os técnicos do projeto no trabalho de campo, conhecer os ninhos naturais e artificiais e observais os casais e os filhotes dessa espécie de aves.
Os pesquisadores escalam as árvores, retiram os filhotes do ninho, examinam, pesam, medem, coletam amostras do sangue, colocam uma anilha com um número de identificação em uma das patas e um chip sob a pele de cada um. Durante o passeio, o turista vivencia todas as etapas do trabalho.
Os hóspedes saem com a equipe no próprio veículo do projeto, uma Toyota Hilux, por isso, a atividade é limitada a no máximo três pessoas por período. O turista pode optar pelo passeio de meio período, realizado durante a manhã, que custa R$ 200 por pessoa; ou pelo passeio que dura todo o dia, realizado de manhã e à tarde com um intervalo para o almoço, no valor de R$ 400 por pessoa. A renda do passeio é revertida para o projeto Arara Azul. O projeto, realizado atualmente no Pantanal de Miranda, é mantido pela Fundação Toyota do Brasil.
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Fonte: Web Pantanal