Manoel de Barros: O Poeta que veio do Cerrado

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Como já dissemos aqui no Blog em outro post, o 13º Festival de Inverno; evento anual aqui em Bonito (MS) foi o homenageado neste ano. Homenagem esta que diga-se de passagem foi uma das mais lindas que nossa população viu. A avenida principal “cheirava poesia”: grandes murais preencheram o túnel que ligou a praça central a Grande Tenda. Se em edições anteriores o evento abordou temas como a terra, as águas, a fauna e a flora pantaneira, dessa vez a poesia ganha o espaço para que o público visitante possa “sonhar acordado”, percorrendo um espaço mágico, de sonhos, lúdico e poético, como se navegasse em um cosmo imaginário.

Abaixo, alguns dos trechos de seus poemas dos livros Compêndio para uso dos pássaros e Poemas concebidos sem pecado, que estavam à venda durante o evento:

O riacho
que corre por detrás de casa
cria uma espécie de madrugada rasteira
de viçar meninos…

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Carta acróstica:
Vovó aqui é Tristão
ou fujo do colégio
Viro poeta
Ou mando os padres…

Nota: Se resolver pela segunda, mande dinheiro
para comprar um dicionário de rimas e um tratado
de versificação de Olavo Bilac e Guima, e do lenço.

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